quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Os grandes pensadores


O Pensamento Pedagógico Grego, Na Visão Dos Pensadores
Sócrates, Platão & Aristóteles




Adilton Silva Oliveira




Resumo

Este artigo está baseado em uma pesquisa, bibliográfica, na visão de Moacir Gadoti, pesquisas na internet, e debates em sala de aula. O mesmo nós mostra um pouco das idéias e objetivos dos pensadores, Sócrates, Platão e Aristóteles, que viveram na Grécia nos tempos passados. Sócrates foi com considerado o mais espantoso fenômeno pedagógico da história do ocidente, e sua maior preocupação era levar as pessoas por meio do autoconhecimento, à sabedoria e a prática do bem. Platão, principal discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles. Entre as varias obras que deixou destacam-se a republica, alegoria da caverna, banquetes e Sofistales. O objetivo final da educação para o filósofo era a formação do homem moral, vivendo em um estado justo. Aristóteles foi o que mais influenciou a civilização ocidental o mesmo também foi fundador da ciência que ficaria conhecida como lógica. Apesar de ser bem parecido com seus antecessores, ao mesmo tempo ele era diferente, pois o filósofo era bem realista e usava muito da lógica. Ambos os filósofos foram de grande importância para a historia da educação tanto no passado como hoje sendo fonte de inspiração para muitas pessoas.


Palavra Chave
Autoconhecimento, virtude, homem moral e lógica.



Introdução
O pensamento pedagógico Grego foi de grande importância para a educação. No artigo apresentado destacam-se alguns filósofos, um deles é Sócrates que defende à idéia de que cada um é capaz, se acreditar em se mesmo e buscar o conhecimento interior e a virtude que existe dentro de cada um. Platão filósofo grego que buscava através do sistema de ensino mobilizar toda para formar sábios homens moral. E Aristóteles discípulo de Platão que visa três fatores principais como, disposição inata habita e ensino. Ambos pensadores tiveram grande participação no processo de mudanças no ensino.
Esse artigo tem como objetivo mostra a importância dos pensadores para a educação, e os métodos que foram usados para esse processo de ensino, desde Sócrates, Platão, e Aristóteles. E as mudanças que fizeram história na educação, e que até hoje continua ajudando educadores do mundo todo.


 REFERENCIAL TEÓRICO:


A Educação é a prática mais humana, considerando-se a profundidade e a amplitude de sua influência na existência dos homens.  O trabalho desenvolvido por Moacir Gadoti no seu livro “história das Idéias Pedagógicas” oferecem os elementos básicos para que compreendamos melhor nossa prática educativa e possamos transformá-la. Evidencia o fato de não podermos nos omitir diante dos problemas atuais. E mais: oferecem recursos para que os enfrentemos com rigor, lucidez e firmeza.
 Este mostra uma síntese consistente dos pensadores da História da Educação e nos faz refletir sobre a importância destes para a humanidade. O estudo da teoria educacional nos convida à ação individual e coletiva. Além das leituras, instrumentos fundamentais para a aquisição de um vocabulário básico, a pergunta, a indagação, o diálogo, o debate e a discussão organizada constituem a base do ato de pensar.
Este trabalho de pesquisa é ambicioso, não podendo se esgotar apenas nele. Ela impôs escolhas e limitações. Assim, o texto ganha a perspectiva de um amplo roteiro, indicando caminhos, dando pistas, lançando provocações, solicitando aprofundamentos! Para cada período foram destacados pensadores ou escolas de pensamento significativas que tiveram então suas concepções pedagógicas e filosófico-educacionais apresentadas de maneira sintética e analisadas no âmbito de seu contexto histórico-cultural e de seu alcance teórico.
Esta pesquisa que resultou pela longa experiência de Moacir Gadoti com professor de história e de filosofia da educação teve início em 1971. As idéias foram apresentadas em ordem cronológica, histórica e demonstrou o quanto a evolução da educação está ligada á evolução da própria sociedade.

A finalidade do livro é ordenar e sistematizar a história das idéias pedagógicas, da Antiguidade há nossos dias, e mostrar as perspectivas para o futuro. Meu artigo teve como foco fundamental o Pensamento Pedagógico Grego, através das idéias dos pensadores. Sócrates, que tem como essência mostrar as pessoas que cada um é capaz de realizar coisas imagináveis através do autoconhecimento. Platão, filósofo que teve destaque em suas grandes obras, como a Alegoria da caverna, A Republica, Banquete e Sofistales. E por fim, Aristóteles, que tem como prioridade, política, ética, virtude... Também conhecido como fundador da ciência que ficou conhecida como lógica. Ambos os filósofos foram de grande importância para a educação passada e atual, pois a partir de Sócrates, Platão, e Aristóteles, aprendemos a nos valoriza e buscar o autoconhecimento, a virtude, ética, moral, e lógica, e refletir também sobre nós mesmos, Pois como Diria Sócrates, só voltando-se para seu interior o homem chega à sabedoria e se realiza como pessoa.


Metodologia

Deu-se inicio na criação de um blog, daí foram divididos alguns temas para que cada um pesquisasse sobre o filosofo escolhido. Para o artigo foi usados como fonte de pesquisa a biblioteca, (com leitura de livros de educadores como, por exemplo, o trabalho de Moacir Gadoti entre outros) artigos acadêmicos postados na internet e debates em sala de aula.



DESENVOLVIMENTO                 

                Biografia e ideias de Sócrates

Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 aC, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza  da alma humana.
Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.
Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.
Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual.


Algumas frases e pensamentos atribuídos ao filósofo Sócrates:

- A vida que não passamos em revista não vale a pena viver.

- A palavra é o fio de ouro do pensamento.
- Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.
- É melhor fazer pouco e bem, do que muito e mal.
- Alcançar o sucesso pelos próprios méritos. Vitoriosos os que assim procedem.
- A ociosidade é que envelhece, não o trabalho.
- O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.
- Chamo de preguiçoso o homem que podia estar melhor empregado.
- Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes.
- Não penses mal dos que procedem mal; pense somente que estão equivocados.
- O amor é filho de dois deuses, a carência e a astúcia.
- A verdade não está com os homens, mas entre os homens.
- Quatro características deve ter um juiz: ouvir cortesmente, responder sabiamente, ponderar prudentemente e decidir imparcialmente.
- Quem melhor conhece a verdade é mais capaz de mentir.
- Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.
- Todo o meu saber consiste em saber que nada sei.
- Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo de Deus.







Platão






Você já teve um amor platônico? Já perdeu o sono pensando no(a) 

professor(a), vizinho(a), artista preferido(a)? Num(a) parente mais velho (a)?



Isso costuma acontecer na adolescência ou quando nos tornamos adultos jovens (ou nem tanto), introvertidos ou tímidos e sem coragem de chegar perto do objeto de nossos desejos que é sempre, na fantasia, um ser humano perfeito e maravilhoso.


Pois fique sabendo que foi vinte séculos depois de Platão, mais exatamente no século 15 d.C, que o filósofo florentino Marsilo Ficino cunhou o termo como sinônimo de amor focalizado na beleza do caráter e na inteligência do amado (a), enquanto a paixão pela matéria fica em segundo plano.



Mais tarde, em 1636, Sir William Davenat, poeta inglês, publicou “Platonic Lovers" ("Amantes platônicos"), baseado na obra de Platão ”O Banquete”, onde o amor é definido como a maior e mais bela de todas as virtudes.



Numa de suas obras mais conhecidas - ”os “Diálogos” - Platão exaltou o afeto que existia na relação de Sócrates com seus discípulos do sexo masculino, especialmente com Alcebíades - esse um amor nada platônico. Na Grécia Antiga, a interpretação da expressão amor platônico estava ligada à identidade homossexual como sentimento elevado e puro.



Em contraposição, o amor socrático seria aquele referente à “pederastia”, atração erótica de um homem - geralmente com idade acima de trinta anos - por um adolescente (entre os quatorze e dezesseis anos).



Platão defendia que o Verdadeiro Amor nunca deveria ser concretizado, pois, desde sempre, é cego. Com a intimidade e a convivência, os defeitos de humor e caráter da pessoa amada acabam aparecendo e tudo acaba nem sempre bem.

Pequena biografia


Platão (significando espada afiada ou ombros largos – há controvérsias) era o pseudônimo de Aristocles, sobrenome Glauco, nascido no sétimo dia do mês Targélion (dia 7 de maio) de 428 a.C., em Atenas, filho de Ariston e Perictione, descendentes de famílias reais.

Participou como soldado nas Guerras do Peloponeso, onde sua cidade natal – derrotada - perdeu poder e status econômico.

Aos 21 anos entrou para o círculo de Sócrates. Quarenta anos separavam o Mestre deste seu discípulo querido. Assistiu o julgamento (como contou na obra "Apologia") e morte de Sócrates (399 a.C) muito revoltado com o tratamento que Atenas deu a seu grande filósofo, condenado por "perverter a juventude com suas idéias".

Para arejar e se instruir, fez uma grande viagem (390-388 a.C.), que serviu como inspiração para escrever os “Diálogos” e refletir sobre Ética e sobre as injustiças humanas.

Esteve no Egito, onde observou a estabilidade política; na Itália, onde trocou idéias com os pitagóricos, na Sicília, onde conheceu Dionísio I, de Siracusa.

Ali, teve uma profunda ligação com Dion, cunhado do rei. Aprendeu muito sobre a forma de governar de Dionisio I, que seria a base para a obra “A República”. Mais tarde visitou novamente Siracusa, para conhecer o sucessor, Dionisio II.

Ao voltar para a Grécia, seu navio foi interceptado em Egina e foi vendido como escravo a Aníceris de Cirene, que o havia reconhecido e logo lhe devolveu a liberdade.



Grande comunicador e figura carismática, Platão era considerado filho de Apolo e o povo dizia que, quando criança,”abelhas haviam adocicado seus lábios com mel”, tão doces e convincentes eram seus discursos.

Em 387 a.C comprou um terreno nas proximidades de Atenas, onde fundou a Academia, centro especializado em filosofia e cultura que funcionou normalmente até 


86 a.C., quando foi destruída pelos romanos.

Adquiriu terras perto de Colona, povoado da Ática, onde construiu um templo às Musas, que se tornou propriedade coletiva da Academia.



Premonitório



Grandes filósofos e intelectuais frequentaram a Academia, inclusive Aristóteles, que ali permaneceu durante 20 anos (367-347 a.C.).



Platão foi influenciado por:

*Pitágoras, na área da harmonia numérica e geomatemática; 

*Anaxágoras – mestre de seu amado Sócrates - que discorria sobre o fato da Inteligência e a Razão preencherem o Todo 

*Parmênides, que pensava a unidade de todas as coisas, concluindo assim seu raciocínio sobre a alma humana..

Nosso filósofo também não concordava que os políticos mais votados assumissem os principais cargos em uma cidade ou país porque achava que nem sempre os mais votados eram os mais preparados. 

Procurava criar uma alternativa para impedir que a política fosse abalada pela corrupção e a incompetência. Sem sucesso até hoje. 

Platão morreu em Atenas aos 81 anos em 347 a.C.

A atividade literária do filósofo tomou 50 anos de sua vida: desde a morte de Sócrates até a sua própria, sempre ensinando na instituição que fundou. 

No local da antiga Academia foi construído outro centro de estudos filosóficos, chamado de neoplatônico, que durou até 529 d.C, fechado sob o governo de Justiniano I, sob alegação de propagação do cristianismo.










                             Aristóteles





BIOGRAFIA .

Notável filósofo grego, Aristóteles (384 - 322 a.C.), nasceu em Estágira, colônia de origem jônica encravada no reino da Macedônia. Filho de Nicômaco, médico do rei Amintas, gozou de circunstâncias favoráveis para seus estudos. 

Em 367 a.C., aos seus 17 anos, foi enviado para a Academia de Platão em Atenas, na qual permanecerá por 20 anos, inicialmente como discípulo, depois como professor, até a morte do mestre em 347 a.C. 

O fato mesmo de ser filho de médico poderá ter dado a Aristóteles o gosto pelos conhecimentos experimentais e da natureza, ao mesmo tempo que teve sucesso como metafísico.

Depois da primeira estadia em Atenas, ausentou-se por 12 anos, com uma permanência inicial na Ásia menor, onde se dirigiu, ainda solteiro, para uma comunidade de platônicos estabelecida em Assos (Trôade). Ali reinava então sobre Assos e Atarneo, o tirano Hérmias, um eunuco, em cuja corte passou três anos. Casou então Aristóteles com Pítias, irmã de Hérmias. Morto este pelos persas, retirou-se Aristóteles para Mitilene. Depois do falecimento de Pítias, se casará com Hérpilis, da qual nascerá Nicômaco, a quem dedicará posteriormente o livro Ética a Nicômaco.

Entrementes, importantes trans formações estavam a ocorrer no mundo helênica, que então se unificou. 
Felipe II (rei da Macedônia de 356 a 336 a.C.) desenvolveu o país e criou um exército poderoso. Sucessivamente foi anexando as cidades gregas, aproveitando as velhas discórdias, derrotando finalmente Atenas e Tebas, em Queronéia (338 a.C.). Reuniu as cidades gregas em uma liga, sob sua direção, no Congresso de Corinto (337 a.C.), pregando sempre a guerra contra o então grande Império Persa, que já há mais de um século ocupava as cidades gregas da Ásia Menor. 

Ofereceu-se também uma nova oportunidade a Aristóteles, que foi chamado em 343 ou 342 para a corte do rei Felipe II, em Pela, como educador de seu filho Alexandre (356-323 a.C.). Mas ficou nesta função somente dois anos, depois dos quais aconteceu o totalmente inesperado, - o assassinato do rei Felipe II. 
Foi assim que já cedo o jovem Alexandre deveu assumir o trono, em 336 a.C., com apenas 20 anos. Atravessando o Bósforo, partiu em 334 a.C. para a conquista do império persa. Foi de um sucesso espetacular, vencendo a Dario, na Batalha de Granico. Completou sua façanha, indo até a Índia. Estabeleceu sua capital em Babilônia. No Egito fundou a Alexandria, que logo passou à ser um grande centro de cultura. Estava mudada a estrutura política do então mundo conhecido, o que não demoraria a ter repercussão na filosofia. 

Sem função na Macedônia, voltou Aristóteles para Atenas, pelo ano 335 a. C., com Teofrasto, outro homem notável pelo saber. 
Auxiliado sempre por Alexandre que o prestigiava, Aristóteles fundou o Liceu (cerca de 334 a.C.) no ginásio do templo de Apolo Liceu (Liceu é referência ao local do templo). Onde criou escola própria no ginásio Apolo Liceu. 
Em pouco mais de dez anos de atividade, fez Aristóteles de sua escola um centro de adiantados estudos, em que os mestres se distribuíam por especialidades, inclusive em ciências positivas.


Falecido Alexandre prematuramente em 323 a.C., com apenas 13 anos de reinado, recrudesceu o sentimento antimacedônico em Atenas, com Demóstenes ativando o partido nacionalista, a situação se tornou difícil para Aristóteles. 
Além disto, sua filosofia de idéias objetivas não poderia escapar à reação do sacerdote Eurimedote, que o acusava de impiedade. Teve, então, Aristóteles de optar por retirar-se de Atenas, deixando o Liceu sob a direção de Teofrasto. 

Oculto em uma sua propriedade em Cálcis, de Eubea, ali morreu já no ano seguinte aos 62 anos. Mas o Liceu teve continuidade, como também a Academia de Platão 
Uma notícia diz que Aristóteles, o mais ilustre dos discípulos de Platão, "tinha a voz débil, pernas delgadas e olhos pequenos; que vestia sempre com esmero, levava anéis e cortava a barba". 

A estátua, que dele se conserva, o apresenta com a testa e a cabeça menor, que a de Platão; cabelo aparado, sem ser calvo como Sócrates; barba não alongada; boca pequena, entre lábios finos. Tal foi o maior dos mestres. 
O nome Escola Peri patética derivou do uso de Aristóteles haver dado lições em amena palestra, ao mesmo tempo que passeava pelos caminhos do ginásio.

OBRAS DE ARISTÓTELES



Obras de Lógica ou Organon: incluem Categorias, Sobre a Interpretação, os Analíticos ( Primeiros e Segundos) e os Tópicos.



Obras sobre física e a concepção do universo: compreendem Física, Sobre o Céu, Sobre a Geração e a Corrupção e Meteoro lógicos.



Obras psicológicas e biológicas: abrangem Sobre a Alma, além de pequenos textos reunidos sobre o título de Parva Natura lia e História dos Animais ( com partes de autoria duvidosa).

Tratados de metafísica: Andrônico denominou Metafísica (literalmente "depois da física) a estas partes dos apontamentos de Aristóteles.

Obras ético-políticas: compreendem a Ética a Eudemo (organizados por Eudemo, discípulo de Aristóteles), a Ética a Nicómaco (organizada por Nicómaco, filho de Aristóteles), a Grande Moral ( de autoria duvidosa), a Política e a Constituição de Atenas.

Obras sobre a linguagem e a estética: incluem a Retórica e Poética.

Principais Domínios de Investigação

Toda a sua filosofia assenta numa observação minuciosa da natureza, da sociedade e dos indivíduos, organizando de uma forma verdadeiramente enciclopédica. A sua ideia fundamental era a de tudo classificar, dividindo as coisas segundo a sua semelhança ou diferença, obedecendo a um conjunto de perguntas muito simples: Como é esta coisa ? (o gênero). O que é que a difere doutras que lhe são semelhantes? ( a diferença). A partir daqui começava a hierarquizar todas as coisas, de uma forma tão ordenada que até então nunca ninguém conseguira fazer.

Lógica: o primeiro sistema lógico, que permitiu estabelecer um conjunto de princípios e regras formais por meio das quais se tornou possível distinguir as conclusões falsas das exatas. Na Idade Média os seus escritos sobre lógica foram os manuais mais importantes usados nas universidades, sobretudo na forma que lhes deu o filósofo português Pedro Hispano ( Papa João XXI).
Física: a física era a chave da natureza das coisas, não apenas da forma como se comportavam no presente, mas também no que potencialmente viriam a transformar-se. Quanto à constituição das coisas defendia a teoria dos quatro elementos: agua, terra, fogo e ar. Os corpos celestes, com excepção da terra, eram constituídos por um quinto elemento puro e incorruptível. O universo é concebido de forma hierarquizada, tendo no centro a terra, girando à sua volta todos os corpos celestes.
Biologia:recusando a separação das ideias da natureza, como fazia Platão, Aristóteles, apontou como tarefa para o investigador a de descobrir e classificar as formas do mundo material. Os últimos 12 anos da sua vida foram preenchidos com esta tarefa. Partindo de uma observação sistemática dos seres vivos, e não desdenhando estudar vermes ou insectos, registou perto de 500 classes diferentes de animais, dos quais dissecou aproximadamente 50 tipos. Foi o primeiro que dividiu o mundo animal entre vertebrados e invertebrados; sabia que a baleia não era um peixe e que o morcego não era um pássaro, mas que ambos eram mamíferos.

Política: a sua primeira preocupação foi a elaborar uma listagem tão completa quanto possível sobre os diferentes modelos políticos que existiam no seu tempo. Enumerou um total de 158 constituidões de cidades ou países diferentes. Partindo da sua diversidade procurou depois as suas semelhanças e diferenças, pondo em evidência o que constituía a natureza de cada regime. Evitou, quanto pode, mostrar as suas preferências por um ou outro regime político.

http://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/biografia.html


CONCLUSÃO




No artigo apresentado concluímos que  na educação grega era exigido que o ensino estimulasse as competições, as virtudes guerreiras para estimular a superioridade frente os povos conquistados. Os gregos deram enorme valor à arte, à literatura, às ciências e à filosofia. A educação do homem consistia na formação do corpo pela ginástica e nada mente pela filosofia e as ciências, e na moral pela música e pelas artes. Poucos aprendiam a governar, pois apenas os livres, os que tinham propriedade, pois os bem educados tinham de saber mandar e obedecer. Apenas os gregos livres tinham acesso à educação e ao diálogo, já que a educação naquela época se dava através do diálogo. A Paidéia, educação integral, consistia na integração entre a cultura da época e a criação de outra cultura recíproca. Apesar da riqueza de conhecimento na educação, existiam na Grécia muitas diferenças entre os seus habitantes. Os espartanos davam mais valor a ginástica e a educação moral, voltada aos interesses do Estado. Enquanto os atenienses existiam um interesse maior pela retórica e para o exercício da política. Os gregos eram educados através dos textos de Homero, que ensinava a virtude, o cavalheirismo, o amor à glória. O ideal homérico era de ser sempre melhor e conservar-se superior aos outros. Sócrates, Platão e Aristóteles, exerceram grande influência no mundo grego, não esquecendo os sofistas que eram responsáveis por ensinar a retórica. O estudo era dividido em escolas que ensinavam desde a leitura do alfabeto até a retórica e a filosofia, passando pela filosofia e a educação física. O papel dos filósofos, foi de muita importância para educação ate os dias de hoje.


REFERENCIAL


GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas, editora ática, São Paulo, 2000



http://www.suapesquisa.com/socrates/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Educação Grega - História da Educação Grega





As meninas não recebiam qualquer educação formal, mas aprendiam os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com as mães. Principal objetivo da educação grega era preparar o menino para ser um bom cidadão. Os gregos antigos não contavam com uma educação técnica para preparar os estudantes para uma profissão ou negócio. 

Em Esparta a educação era organizada em modos militares e dava-se ênfase à educação física. Os meninos viviam em casernas dos 7 anos 30 anos e sua educação incluía intermináveis exercícios de ginástica e atletismo. Os professores surravam os alunos, as vezes, seriamente, a fim de reforçar a disciplina. Os espartanos alcançavam a maturidade em ótimas condições físicas mas em geral eram ignorantes; somente alguns sabiam ler e escrever. 

A educação em Atenas contrastava acentuadamente com àquela que era adotada em Esparta. Eles acreditavam que sua cidade-estado tornar-se-ia a mais forte se cada menino desenvolvesse integralmente as suas melhores aptidões individuais. O governo não controlava os alunos e as escolas. Um garoto ateniense entrava na escola aos 6 anos e ficava confiado a um pedagogo. Ele estudava aritmética, literatura, música escrita e educação física; além disso decorava muitos poemas e aprendia a tomar parte nos cortejos públicos e religiosos. Os meninos tinham feriados apenas nos dias de festas religiosas. O governo recrutava para treinamento militar durante 24 meses, todos os jovens quando atingiam a idade de 18 anos.